Poéticas e interfaces da geografia na Antiguidade Clássica
DOI:
https://doi.org/10.17074/cpc.v1i49.67806Resumo
Neste artigo, são exploradas as poéticas e interfaces da Geografia na Antiguidade Clássica, compreendendo-se a produção de conhecimento geográfico como um campo entrelaçado por mitos, cosmologias, saberes filosóficos e práticas socioculturais. Por meio da análise de autores como Hecateu de Mileto, Heródoto, Estrabão e Ptolomeu, e em diálogo com perspectivas teóricas contemporâneas, busca-se compreender como o espaço era representado, narrado e imaginado na Grécia e Roma antigas. São discutidas as implicações epistemológicas, simbólicas e estéticas dessas geografias, com ênfase nas cartografias míticas, na constituição do outro e nas cosmologias ético-políticas. A partir das contribuições de autores como Cosgrove (2008), Harley (2002), Hartog (1996), Todorov (1993), Detienne e Vernant (1998), Foucault (2002) e Wright (1947), propõe-se uma reflexão sobre o papel da imaginação geográfica na construção de mundos possíveis.
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