Enfoques sobre Dión de Prusa y la Segunda Sofística
cuestiones historiográficas y metodológicas
DOI:
https://doi.org/10.17074/cpc.v1i49.68063Resumo
Este artículo analiza la figura de Dión de Prusa en el marco de la Segunda Sofística (siglos I-III d.C.), prestando especial atención a los problemas historiográficos y metodológicos que plantea el estudio de este fenómeno y de sus protagonistas. Se parte del complejo escenario del Imperio Romano, caracterizado por la interacción entre el poder político romano y la persistente hegemonía cultural griega, un contexto bilingüe y bicultural donde la identidad helénica se negociaba constantemente. Se revisan las principales interpretaciones y delimitaciones de la Segunda Sofística –entendida como período histórico, fenómeno cultural o práctica retórica–, destacando su ambigüedad conceptual y la evolución historiográfica desde Rohde hasta enfoques contemporáneos (Bowersock, Anderson, Whitmarsh, Borg), subrayando el debate sobre su carácter literario versus histórico y su función identitaria. Posteriormente, se sitúa a Dión de Prusa en este marco, explorando su formación intelectual (posible influencia de Musonio Rufo, tensión filosofía/retórica), su relación con el poder imperial (incluyendo el exilio bajo Domiciano) y su auto-representación como figura que utiliza el pasado clásico y la reflexión filosófica para intervenir en el presente. El análisis de Dión busca ilustrar cómo una figura prominente de la época encarna y, a la vez, desafía las categorizaciones habituales de la Segunda Sofística, permitiendo una comprensión más matizada tanto del personaje como de los problemas metodológicos inherentes al estudio de este período.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Felipe Montanares-Piña

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).