As redes sociais construídas pelos esparciatas na sissítia, do período clássico

Autores

  • Luis Felipe Bantim de Assumpção

DOI:

https://doi.org/10.17074/cpc.v1i29.7414

Resumo

Ao interagirmos com a documentação literária da Antiguidade notamos que a pólis de Esparta foi representada como um referencial de equilíbrio, igualdade e coesão político-social. Nesse contexto, autores como Heródoto, Xenofonte e Plutarco destacaram que esta peculiaridade espartana teria sido o resultado dos esforços de seu mítico legislador, Licurgo. Para tanto, Licurgo teria estabelecido que os jovens aprendessem a se comportar como cidadãos (esparciata) ao
observarem a conduta dos homens adultos durante as sissítia (sing. sissition). Todavia, esta teria sido uma representação promovida pelos autores clássicos, de tal maneira que Esparta fosse tomada como um modelo de conduta político-social. Dessa maneira, objetivamos lançar um olhar alternativo a percepção historiográfica comum sobre as sissítia. Sendo assim, tomaremos o sissition como um ambiente de interação política, onde o esparciata construía e fortalecia as suas redes sociais, no intuito de obter benefícios e se diferenciarem no interior de sua pólis.

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Publicado

2017-03-11

Edição

Seção

Artigos