Institutions and bureaucracy in brazilian scientific and technological policy1
Palavras-chave:
Executive power, actors and institutions, bureaucracy and politics, science, technology and innovation, CNPq.Resumo
We present an analysis of the institutional and political trajectory of Brazilian initiatives in science, technology and innovation, starting from the creation of CNPq, with emphasis on the internal dynamics of the Statedescribing the context and the institutionalization dynamics of the
sector packed by the developmental diagnoses and the renewed prestige of “science” typical of those years. The purpose of the analysis is to verify known results from the literature on state, institutions and actors in Brazil and to base empirical research on the executive power in this
policy field. The interpretation of the data was oriented in order to reconstruct the trajectory of the sector focusing on the internal dynamics of the decision arena and its political constraints. The results confirm theoretical generalizations of the Executive Power literature in Brazil, such as the centrality of personal contact networks in the implementation of policies in the 1960s and 1970s.
Referências
ALBAGLI, S. Marcos institucionais do Conselho Nacional de Pesquisas. Perspicillum, v. 1, n. 1,
p.1-166, 1987.
BALBACHEVSKY, E. Processos Decisórios em política científica, tecnológica e de inovação no Brasil:
nova geração da política de ciência, tecnologia e inovação. Brasília: CGEE-MCTI, 2010
BAUMGARTNER, F.R. & JONES, B.D. Agenda Dynamics and Policy Subsystems. The Journal of
Politics, v. 53, n. 4, p. 1044-1074, 1991.
________. Positive and Negative Feedback in Politics. In _____. Policy Dynamics. Chicago: The
University of Chicago Press, 2002.
BORGES, A. Já não se fazem mais máquinas políticas como antigamente: competição vertical e
mudança eleitoral nos estados brasileiros. Revista de Sociologia e Política, v. 18, n. 35, p.167-188,
BUSH, V. Science: The Endless Frontier. In _____. Transactions of the Kansas Academy of Science
(1903). Washington, D.C.: United States Government Printing Office, 1945.
CAMPOS MUNIZ, N.A. O CNPq e sua trajetória de planejamento e gestão em C&T: histórias para
não dormir contadas pelos seus técnicos (1975-1995). Tese de Doutorado. Brasília: Universidade
de Brasília, 2008.
CERVO, A.L. & BUENO, C. História da política exterior do Brasil. São Paulo: Editora Ática, 1992.
DAGNINO, R. Ciência e tecnologia no Brasil: o processo decisório e a comunidade de pesquisa.
Campinas: Editora Unicamp, 2007.
D’ARAUJO, M.C.S. A elite dirigente do governo Lula. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, 2009.
DERENUSSON, M.S. Marco Zero: A criação da FINEP. Inovação em Pauta, n. 11, p.22-24, 2011.
FERRARI, A.F. O Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec) do BNDE. Parcerias
Estratégicas, v. 13, n. 26, p.299-322, 2010.
FIGUEIREDO, A. M. C. Resenha de estudos sobre o Executivo. Revista do Serviço Público, v. 55, n.
-2, p.5-48, 2004.
GEDDES, B. Politician’s Dilemma: Building State Capacity in Latin America. Berkeley: University of
California Press, 1994.
GUIMARÃES, R. FNDCT: uma nova missão. In S. Schwartzman.( org.). Ciência e Tecnologia no
Brasil: política industrial, mercado de trabalho e instituições de apoio. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 1995.
HALL, P. A. & TAYLOR, R. C. Political Science and the Three New Institutionalisms. Political Studies,
v. 44, n. 5, p.936-957, 1996.
HELLSTRÖM, T. Techno-scientific Expertise and the Significance of Policy Cultures. Technology in
Society, v. 22, n. 4, p. 499-512, 2000.
HIRSCH, A. V., & SHOTTS, K. W. Policy-Development Monopolies: Adverse Consequences and
Institutional Responses. Working Paper n. 3137. Stanford Graduate School of Business, 2014.
JONES, B. D.; BAUMGARTNER, F.R. & TRUE, J.L. Policy Punctuations: US Budget Authority,
–1995. The Journal of Politics, v. 60, n. 01, p.1-33, 1998.
KINGDON, J. W. Agendas, Alternatives, and Public Policies. London: Longman Publishing Group,
LOUREIRO, M. R.; ABRÚCIO, F. L. & ROSA, C.A., 1998. Radiografia da alta burocracia federal
brasileira: o caso do Ministério da Fazenda. Revista do Serviço Público, v. 49, n. 4, p.46-82.
MARQUES, E.C. Redes sociais e poder no Estado brasileiro: aprendizados a partir das políticas
urbanas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 21, n. 60, p.15-41, 2006.
MARQUES, P. Sofismas nucleares: o jogo das trapaças na política nuclear do país. São Paulo:
Editora Hucitec, 1992.
MOREIRA, I.D.C. A ciência, a ditadura e os físicos. Ciência e Cultura, v. 66, n. 4, p.48-53, 2014.
NUNES, E. O. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático. Rio de Janeiro:
Zahar, 1997.
OLIVIERI, C. Política, burocracia e redes sociais: as nomeações para o alto escalão do banco
central. Revista de Sociologia e Política, v. 29, n. 29, p. 147-168, 2007.
PACHECO, C.A. As reformas da política nacional de ciência, tecnologia e inovação no Brasil (1999-
. Documento preparado para Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL),
PIERSON, P. The Study of Policy Development. Journal of Policy History, v. 17, n. 1, p. 34-51, 2005.
ROSA, L.P. A Física entre a guerra e a paz: reflexões sobre a responsabilidade social da ciência.
Ciência e Cultura, v. 57, n. 3, p.40-43, 2005.
SKOCPOL, T. Bringing the State back- Strategies of Analysis in Current Research. In P. Evans, P.;
D. Rueschmeyer & Scokpol, T. (orgs.) Bringing the State back in. New York: Cambridge University
Press, 1985.
________. Protecting Soldiers and Mothers: The Political Origins of Social Policy in the United
States. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1995.
SCHNEIDER, B. R. Burocracia pública e política industrial no Brasil. São Paulo: Editora Sumaré,
SCHWARTZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro: Companhia
Editora Nacional, 1979.
________. Um espaço para a ciência: a formação da comunidade científica no Brasil. Rio de
Janeiro: Companhia Editora Nacional, 2001
SOBRAL, F. A. F. Qualidade acadêmica e relevância social e econômica da educação superior.
Cadernos Cedes, v. 29, n. 78, p. 227-241, 2009.
SOLLA PRICE, D. J. Little Science, Big Science. New York: Columbia University Press, 1963.
VELHO, L. Formação de doutores no país e no exterior: estratégias alternativas ou
complementares? Dados, v. 44, n. 3, p. 607-663, 2001.
________, 2010. Christopher Freeman – The Determinants of Innovation. Revista Brasileira de
Inovação, v. 9, n. 2, p .215-230.
________. Conceitos de ciência e a política científica, tecnológica e de inovação. Sociologias, v.
, n. 26, p.128-153, 2011.
VIDEIRA, A.A.P. 25 anos de MCT: raízes históricas da criação de um ministério. Brasília: CGEEMCTI,
VIEIRA, C.L. & VIDEIRA, A.A.P. História e historiografia da Física no Brasil. Fênix, v. 4, n. 3, p. 1-27,
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.