Eficiência dos esforços de pesquisa e desenvolvimento no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.51861/ded.dmvdo.037Schlagworte:
Eficiência de R&D, dispêndios de R&D, políticas de inovação, BrasilAbstract
Neste trabalho analisa-se a eficiência agregada dos esforços de P&D no Brasil, comparando-o com um conjunto de países selecionados. A eficiência é calculada como a razão entre indicadores de resultado e de esforço de P&D. Os esforços são medidos com base: i) nos dispêndios; e ii) no número de pesquisadores. Os resultados são aferidos com base i) em publicações técnicas e científicas; e ii) patentes aplicadas. Os resultados indicam que além de investir menos em P&D do que outros países de referência, o Brasil é também menos eficiente em converter esses esforços em publicações e em patentes. O Brasil é relativamente mais eficiente para produzir publicações do que para gerar patentes. Embora os determinantes da eficiência agregada dos esforços de P&D não tenha sido objeto de análise neste trabalho, os resultados sugerem sua associação com economias de escala e que países com menores níveis de investimentos podem aumentar sua eficiência ao se especializem em áreas específicas de pesquisa.Downloads
Literaturhinweise
AKSNES, D. W.; SIVERTSEN, G.; VAN LEEUWEN, T. N.; WENDT, K. K. Measuring the productivity of national R&D systems: challenges in cross-national comparisons of R&D input and publication output indicators. Science and Public Policy, v. 44, n. 2, p. 246-258, abr. 2017. https://doi.org/10.1093/scipol/scw058.
CARVALHO, A. Wishful thinking about R&D policy targets: what governments promise and what they actually deliver. Science and Public Policy, v. 45, n. 3, p. 373-391, abr. 2018. https://doi.org/10.1093/scipol/scx069.
CAVALCANTE, L. R. Misty consensus, messy dissensus: paradoxes of the Brazilian innovation policies. INMR - Innovation & Management Review, v. 15, n. 4, p. 373-385, 2018. https://doi.org/10.1108/INMR-07-2018-0052.
CHEN, C.-P.; YANG, C.-H.; HU, J.-L. An international comparison of R&D efficiency of multiple innovative outputs: the role of the national innovation system. Innovation: management, policy & practice, vol. 13, n. 3, p. 341-360, 2011.
DANGUY, J.; de RASSENFOSSE, G.; VAN POTTELSBERGHE DE LA POTTERIE, B. The R&D-patent relationship: an industry perspective. European Investment Bank (EIB), vol. 14, n. 1, p. 170-195, 2009. http://hdl.handle.net/10419/44900.
FREEMAN, C. A Schumpeterian renaissance? In: HANUSCH, H.; PYKA, A. Elgar Companion to Neo-Schumpeterian Economics. Cheltenham (UK): Edward Elgar Publishing Limited, 2007. p. 130-141.
GRILICHES, Z. Patent Statistics as Economic Indicators. Journal of Economic Literature, vol. 28, p. 1661-1707, 1990.
HANEL, P. R&D inter-industry and international technology spillovers and the total factor productivity growth of manufacturing industries in Canada, 1974-1989. Economic System Research, vol. 12, n. 3, p. 345-361, 2000.
JOHANSSON, B.; LÖÖF, H.; SAVIN, M. European R&D efficiency. Economics of Innovation and New Technology, vol. 24, n. 1-2, p. 140-158, 2015. http://dx.doi.org/10.1080/10438599.2014.897857.
LEE, H-Y; PARK, Y-T. An international comparison of R&D efficiency: DEA approach. Asian Journal of Technology Innovation, vol. 13, n. 2, p. 207-222, 2005.
LEYDESDORFF, L.; WAGNER, C. Macro-level indicators of the relations between research funding and research output. Journal of Informetrics, vol. 3, n. 4, p. 353-362, 2009. DOI: 10.1016/j.joi.2009.05.005.
LOTTI, F.; SCHIVARDI, F. Cross country differences in patent propensity: a firm-level investigation. Giornale degli Economisti e Annali di Economia, nuova serie, vol. 64 (anno 118), n. 4, p. 469-507, dez. 2005.
LUNDVALL, B.; BORRÁS, S. Science, technology, and innovation policy, In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D.C.; NELSON, R. (Eds). The Oxford Handbook of Innovation. New York (NY): The Oxford University Press, 2005.
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Frascati manual: proposed standard practices for surveys on research and experimental development, Paris: OECD Publishing, 2002.
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3rd ed. Paris: OECD Publishing, 205.
SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984 (edição original: 1942).
SHARMA, S.; THOMAS, V. J. Inter-country R&D efficiency analysis: an application of data envelopment analysis. Scientometrics, vol 76, n. 3, p. 483-501, 2008.
THOMAS, V. J.; SHARMA, S.; JAIN, S. K. Using patents and publications to assess R&D efficiency in the states of the USA. World Patent Information, vol. 33, p. 4-10, 2011.
TSAI, K. H. R&D Productivity and firm size: a nonlinear examination. Technovation, vol. 25, n. 7, p. 795-803, 2005.
VIOTTI, E. B. Brasil: de política de ciência e tecnologia para política de inovação? Evolução e desafios das políticas brasileiras de ciência, tecnologia e inovação. In: CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICO (CGEE). Avaliação de políticas de ciência, tecnologia e inovação: diálogos entre experiências estrangeiras e brasileira. Brasília: CGEE, 2008.
