Seletividade estatal para o desenvolvimento e a inovação

uma análise crítica sobre o financiamento público a partir do FNDCT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51861/ded.2mv5.2.Q.ino

Resumo

Este artigo, escrito sob o formato de ensaio, reflete sobre o papel da seletividade do Estado brasileiro na distribuição de recursos públicos voltados à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), sob a hipótese de que a direção e intensidade dos financiamentos para projetos inovativos a partir do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT delimitam uma tipologia específica, classista, de desenvolvimento. A pesquisa, de natureza documental e qualitativa, examina a evolução orçamentária da União entre 2013 e 2023, bem como o modo como esses recursos foram distribuídos. O estudo revela uma tendência de concentração de recursos em projetos alinhados a uma concepção empresarial de inovação, marginalizando outras abordagens científicas e tecnológicas voltadas à promoção da equidade de oportunidades para inovar.

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Biografia do Autor

Telma Ferreira Farias Teles Costa, UERJ

Pesquisadora do Centro de Estudos Estratégicos da Fundação Oswaldo Cruz (CEE/FIOCRUZ); Servidora estadual, atuando como Coordenadora do Escritório de Propriedade Intelectual do Departamento de Inovação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EPI/InovUERJ); Doutoranda em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH/UERJ); Mestre em Administração Pública (PROFIAP/UFF, 2022); Especialista em Gestão Estratégica de Transferência Tecnológica e Propriedade Intelectual (2024); Docência em Administração Pública (2024) e Comunicação e Semiótica (2015); Master of Business Administration (MBA) em Gestão de Contas Públicas (2019); Bacharel em Administração Pública (UFF, 2019), Ciências Contábeis (UNIFRAN, 2024) e em Letras Português/Espanhol (UERJ, 2007). Áreas e temas de interesse: Administração Pública; gestão orçamentária; austeridade fiscal; exceção econômica; direitos securitários; welfare state; políticas sociais; desenvolvimento socioeconômico; inovação; empreendedorismo.

Carlos Soares Barbosa, PPFH/UERJ

Professor Associado da Faculdade de Educação - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), campus Maracanã; Professor efetivo do Programa de Pós-Graduação em Educação: Processos Formativos e Desigualdades Sociais (FFP/UERJ) e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH-UERJ). Professor visitante na Universidade de Lisboa (Instituto de Educação) por meio da bolsa Capes-Print. Pós-doutor pela Universidade de Lisboa (Instituto de Educação). Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa Juventude, Trabalho, Educação e Políticas Públicas (JUVENTE), tendo como temas de interesse as questões das juventudes nas suas interfaces com o mundo do trabalho, a educação (escolar e em demais espaços socias de formação humana) e as políticas públicas. "Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj). Historiador, Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH/UERJ), Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fui professor-orientador do Programa de Residência Pedagógica do Curso de Pedagogia (UERJ-Maracanã), de outubro/2020 a janeiro/2024, e do PIBID, de agosto/2018 a janeiro de 2020. Coordenador de Ensino da Coordenadoria Regional Metropolitana VI - Secretaria de Estado de Educação-RJ (2011-2015), e professor das redes municipal e estadual de educação do Rio de Janeiro (1994-2015) nas etapas do Ensino Fundamental e Médio. Membro da equipe de formadores da Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), entre 2006 e 2012, atuando na formação de educadores e coordenadores do Projovem e do Projovem Urbano nas cidades de Palmas (TO), Florianópolis (SC), Nova Iguaçu (RJ), Recife (PE), São Vicente, Santos e Guarujá (SP), Viana (MA), Belém (PA), Goiânia (GO), Vila Velha (ES), entre outras.

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Publicado

2025-09-14

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Seção

Artigos