El ejercicio de la mirada etnográfica: relaciones de género entre infantes

Autores

  • Thiago Bogossian Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i15.11601

Resumo

En el presente trabajo, pretendo discutir el acercamiento entre la Antropología y la Educación
y sus contribuciones para el estudio de la infancia, basado en una investigación realizada con
respecto a cuestiones de género en la Educación Infantil. Presento una breve contextualización
sobre las metodologías etnográficas y sus aplicaciones para el estudio de las culturas escolares
e infantiles. En el caso de la investigación con infantes, se evidencia la importancia del ejercicio
de la mirada etnográfica para la aprehensión del lenguaje corporal, de los cambios de expresión,
de las sonrisas y silencios desarrollados por los infantes. En relación a las cuestiones de género,
la investigación ha mostrado que las educadoras reafirman los roles de género esperados por
la sociedad, por medio de la represión, de burlas y de la risa. Así, la intención es promover una
reflexión sobre la Educación Infantil de manera que pueda comprometerse con la libertad y la
diversidad.
Palabras clave: relaciones de género, etnografía con infantes, Educación Infantil, género en la infancia.

Referências

BARBOSA, M. C. S. Culturas escolares, culturas da infância e culturas familiares: as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100 (Especial), p. 1059-1083, out. 2007.

CORSARO, W. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, p. 443-464, mai./ago. 2005.

DELGADO, A.; MÜLLER, F. Em busca de metodologias investigativas com crianças e suas culturas. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 125, p. 161-179, mai./ago. 2005.

FINCO, D. Encontro com as diferenças na educação infantil: meninos e meninas na fronteira de gênero. Leitura: Teoria & Prática, Campinas, v. 31, p. 169-184, nov. 2013.

FINCO, D; OLIVEIRA, F. A sociologia da pequena infância e a diversidade de gênero e de raça nas instituições de educação infantil. In: FARIA, A. L. G.; FINCO, D. (Org.). Sociologia da infância no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2011, p. 55-80.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

LOURO, G. L. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-posições, Campinas, v. 19, n. 2 (56), p. 17-23, mai./ago. 2008.

PROUT, A. Reconsiderando a nova sociologia da infância. Tradução: Fátima Murad. Cadernos de Pesquisa, v.40, n. 141, p.729-750, set./dez. 2010.

QVORTRUP, J. A infância enquanto categoria estrutural. Educação e pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 2, p. 631-643, mai./ago. 2010.

ROSISTOLATO, R.; PIRES DO PRADO, A. Etnografia em pesquisas educacionais: o treinamento do olhar. In: Congreso Latinoamericano de Antropologia, 3., 2012, Santiago de Chile. Actas del Tercer Congreso Latinoamericano de Antropología (ALA). Santiago de Chile, 2012.

SARMENTO, M. Imaginário e culturas da infância. Minho: CEDIC, 2003. Disponível em: http://cedic.iec.uminho.pt/Textos_de_Trabalho/menu_base_text_trab.htm . Acesso em: 23 fev. 2014.

SILVA, I.; LUZ, I. Meninos na educação infantil: o olhar das educadoras sobre a diversidade de gênero. Cadernos Pagu, Campinas, n. 34, p. 17-39, jan./jun. 2010.

VELHO, G. Individualismo e cultura: notas para uma Antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.

Downloads

Publicado

14-07-2017

Edição

Seção

TEMAS EM DESTAQUE