Lo lúdico en cuestión: juguetes y juegos indígenas

Autores

  • Rita de Cássia Domingues-Lopes
  • Assis da Costa Oliveira
  • Jane Felipe Beltrão

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i6.2616

Resumo

Resumen

El trabajo se ocupa de los juguetes, o mejor, utensilios lúdico-infantiles, que se encuentran en la colección etnográfica del Laboratorio de Antropología Arthur Napoleón Figueiredo, de la Universidad Federal de Pará, y también en el relato etnográfico sobre los niños pertenecientes al pueblo Xikrin. Se consideran los juguetes como formas particulares de apropiación de objetos utilizados por los niños en la vida cotidiana de todas las sociedades, y que a menudo desempeñan una triple tarea: divertir, educar y construir las representaciones y modos de socialización de los niños. Por otra parte, el acto de jugar destaca la libertad de los niños indígenas en el proceso de (re) apropiación de los valores culturales, entre los cuales, el “saber del niño” se mezcla al “saber sobre el niño” para construir el sentido originario de “saber hacerse niño”, condiciones antropológicas que exigen la traducción intercultural de los derechos dirigidos a los niños indígenas.

Palabras-clave: Juguetes, juegos, niños indígenas, colecciones etnográficas, derechos.

Referências

AZEVEDO, Francisco Ferreira dos Santos. Dicionário analógico da língua portuguesa (idéias afins). Brasília: Coordenada/Thesaurus, 1983.

CÂMARA CASCUDO, Luís da. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2000.

COHN, Clarisse. Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá, Revista de Antropologia (USP), 43 (2), 195-222, 2000.

COHN, Clarisse. “A experiência da infância e o aprendizado entre os Xikrin”. Em A. Lopes Silva, A. Nunes e A. V. da Silva Macedo (orgs.), Crianças indígenas: ensaios antropológicos, pags. 117-149. São Paulo: Global, 2002.

COHN, Clarisse. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

DAMATTA, Roberto. Um mundo dividido. A estrutura social dos índios Apinayé. Petrópolis: Vozes, 1976.

DOMINGUES-LOPES, Rita de Cássia. Desvendando significados: contextualizando a Coleção Etnográfica Xikrín do Cateté. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Pará, Belém, 2002.

DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979.

FERREIRA, Maria Manuela Martinho. “Branco demasiado” ou… reflexões epistemológicas, metodológicas e éticas acerca da pesquisa com crianças. Em M. Sarmento e M. C. Soares Gouvea (orgs.), Estudos da infância: educação e práticas sociais, pags. 143-162. Petrópolis: Vozes, 2008.

FIGUEIREDO, Arthur Napoleão. Os Anambé, cultura indígena textos e catálogo. Semana do Índio – Exposição Temporária. Belém: MPEG, pags. 73-78, 1983.

FIGUEIREDO, Arthur Napoleão. L’ultima frontiera: gli Índios Anambé dell’ Alto rio Cairari, Terra Ameriga: Associazione Italiana Studi Americanitici, Genova, 43, 7-13, 1984.

FRIKEL, Protásio. Os Xikrin. Equipamento e técnicas de subsistência, Publicações Avulsas (MPEG), 7, 1968.

GALVÃO, Eduardo. Diários de campo: entre os Tenetehara, Kaioá e índios do Xingu. Rio de Janeiro: UFRJ/FUNAI, 1996.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. São Paulo: Nacional, 1970.

MANCHETES SOCIOAMBIENTAIS. O Estado de São Paulo, São Paulo, p. A10, 04 mai. 2004.

MASTOP-LIMA, Luiza. O tempo antigo entre os Suruí/Aikewára: um estudo sobre mito e identidade étnica. Mestrado (Dissertação). Universidade Federal do Pará, Belém, 2002.

MAUSS, Marcel. As técnicas corporais. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU, 1974.

NIMUENDAJÚ, Curt. Os Apinayé. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, XII, INPA/MPEG, 1956.

NOBRE, Domingos Barros. Infância indígena Guarani Mbya. Em V. M. Ramos Vasconcellos e M. Sarmento (orgs.), Infância (in)visível, pags. 53-80. Araraquara, SP: Junqueira & Marin Ed., 2007.

NUNES, Ângela. No tempo e no espaço: brincadeiras das crianças A’uwe-Xavante. Em A. Lopes Silva, A. Nunes e A. V. da Silva Macedo (orgs.), Crianças indígenas: ensaios antropológicos, pags. 64-99. São Paulo: Global, 2002a.

NUNES, Ângela. O lugar da criança nos textos sobre sociedades indígenas brasileiras. Em A. Lopes Silva, A. Nunes e A. V. da Silva Macedo (orgs.), Crianças indígenas: ensaios antropológicos, pags. 236-277. São Paulo: Global, 2002b.

RIBEIRO, Berta Gleizer. Dicionário do artesanato indígena. Belo Horizonte/São Paulo: Ed. Itatiaia/Edusp, 1988.

RIBEIRO, Berta Gleizer. Arte indígena, linguagem visual/Indigenous art, visual language. Belo Horizonte/São Paulo: Ed. Itatiaia/Edusp, 1989.

RICARDO, Carlos Alberto (ed.). Povos indígenas do Brasil, 1996-2000. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000.

SILVA, F. A. As tecnologias e seus significados: um estudo da cerâmica Asuriní do Xingu e da cestaria dos Kayapó-Xikrin sob uma perspectiva etnoarqueológica. Doutorado (Tese). São Paulo, Universidade de São Paulo, 2000.

VIANNA, Hermano. O mundo funk carioca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

VIDAL, Lux. A pintura corporal e a arte gráfica entre os Kayapó-Xikrin do Cateté. Em VIDAL, Lux(org.), Grafismo indígena: estudo de antropologia estética, pags. 143-189. São Paulo: Studio Nobel/Edusp e FAPESP, 1992.

VIDAL, Lux e MÜLLER, Regina. Pintura e adornos corporais. Em B. Gleizer Ribeiro (org.), Suma etnológica brasileira. Edição atualizada do Handbook of South American Indians. Petrópolis: Vozes/FINEP, vol. 3-Arte índia, 1986.

WARAT, Luís Alberto. A ciência jurídica e seus dois maridos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000.

Downloads

Publicado

21-10-2015

Edição

Seção

TEMAS EM DESTAQUE