Desastres socioambientais em comunidades ocupadas por mineradoras: qual o impacto do conflito na vida dos jovens?
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v0i10.3153Resumo
Entrevista de Célia Dias com Rafael Prosdocimi
O desenvolvimento capitalista tem ingressado de forma avassaladora na exploração dos recursos naturais no Brasil. A presença de grandes corporações, como as mineradoras, não pode ser analisada apenas do ponto de vista do desenvolvimento econômico, mas, principalmente, das transformações culturais e sociais que impõem às comunidades nativas dos territórios explorados. Na seção Espaço Aberto, DESidades traz a entrevista “Desastres socioambientais em comunidades ocupadas por mineradoras: qual o impacto dos conflitos na vida dos jovens”, conduzida por Célia Dias, ambientalista e Doutora em Geografia, com Rafael Prosdocimi, que é Doutor em Psicologia e tem desenvolvido pesquisas sobre o impacto das mineradoras na vida e na perspectiva dos jovens que vivem em regiões marcadas pela exploração de minério. Em um diálogo atual e ainda impregnado por um dos maiores crimes socioambientais de nossa história, que foi a ruptura de barreiras da Mineradora
Samarco, em Mariana (MG), os pesquisadores analisam tanto as expectativas que se criam entre os jovens com a presença de atores ligados ao grande capital de exploração mineral, quanto a forma como tradição e desenvolvimento ainda se apresentam enquanto campos de tensão e dissenso entre as distintas gerações destas localidades.
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