As crianças e suas relações com as tecnologias da informação e comunicação: um estudo em escolas peruanas
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v0i11.3510Resumo
Este artigo propõe a necessidade de revisar categorias conceituais enraizadas no senso comum de pais e professores, que desconhecem as formas desiguais de impacto da cultura digital na vida de crianças e jovens. São revisadas as noções de nativos digitais e imigrantes digitais, as quais associam o primeiro conceito ao mundo infantil e juvenil, e o segundo ao mundo adulto, o que implica em correr o risco de essencializar e descontextualizar experiências sociais e pessoais, ao considerá-las como geracionais. Essa visão dicotômica tem consequências e, em certos casos, pode acarretar, no âmbito educacional, em decisões errôneas com relação ao quê e a como ensinar (ou não ensinar). Dessa maneira, as desigualdades sociais que as crianças e os jovens trazem ao espaço educativo são fortalecidas, e esse espaço deixa de compensar o acesso desigual a certos recursos e conhecimentos.
Palavras-chave: acesso às TIC, condições socioeconômicas, educação e TIC, imigrantes digitais, nativos digitais.
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