Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos

Autores

  • Suzana Santos Libardi

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i11.3519

Resumo

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre proteção da infância e relações
intergeracionais, partindo dos estudos da infância e da abordagem geracional para pensar tal
problemática. Considerando especificamente a realidade das crianças que correspondem a
um modelo de infância “idealizada”, refletimos sobre a relação adulto-criança e como ela é
impactada pela ideia de proteção. Participaram da pesquisa três grupos de adultos, com os quais
foram realizadas reuniões inspiradas na metodologia dos grupos operativos, em duas cidades
do sudeste do Brasil. A partir do trabalho de campo, foi possível perceber que a proteção não
foi vista pelos adultos como um conceito pronto e fixo a ser aplicado, mas sim como um valor
que será adequado às situações específicas envolvendo adultos e crianças. O fator geracional
aparece circunscrito aos papéis profissionais ou parentais dos adultos; apontando limites do
lugar geracional de adultos perante a infância no contemporâneo.
Palavras-chave: infância; proteção da infância; relações intergeracionais.

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Publicado

23-07-2016

Edição

Seção

TEMAS EM DESTAQUE