Cuándo y cómo la protección de la infancia es un valor para los adultos

Autores

  • Suzana Santos Libardi

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i11.3520

Resumo

Este trabajo presenta los resultados de una investigación sobre la protección de la infancia y
las relaciones intergeneracionales, partiendo de los estudios de la infancia y de la perspectiva
generacional para pensar tal problemática. Considerando específicamente la realidad de
los niños que se corresponden con un modelo de infancia “idealizada”, reflexionamos sobre
la relación adulto-niño y cómo ella es impactada por la idea de protección. Participaron en la
investigación tres grupos de adultos, con los cuales se realizaron reuniones inspiradas en la
metodología de los grupos operativos, en dos ciudades del sudeste de Brasil. A partir del trabajo
de campo, fue posible percibir que la protección no fue vista por los adultos como un concepto
acabado y fijo para ser aplicado, pero sí como un valor que será adecuado a las situaciones
específicas que involucran a adultos y niños. El factor generacional aparece circunscrito a los
roles profesionales o parentales de los adultos; señalando los límites del lugar generacional que
ocupan los adultos frente a la infancia en la contemporaneidad.
Palabras clave: infancia, protección de la infancia, relaciones intergeneracionales.

Referências

ALANEN, L. Modern childhood? Exploring the ‘child question’ in sociology. Publication serie A. Research Report 50. Jyväskylä: University of Jyväskylä, Institute for Educational Research, 1992.

ALANEN, L. Generational Order. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.). The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011. p. 159-176.

ALANEN, L; MAYALL, B. Conceptualizing child-adult relations. London, New York: Routledge, 2001.

ARANTES, E. M. de M. Proteção integral à criança e ao adolescente: proteção versus autonomia? Psicologia Clínica, v. 21, n. 2, p. 431-450, 2009.

BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevistas e grupos. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Presidência da República, 1990a.

BRASIL. Decreto nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. Brasília: Presidência da República, 1990b.

CASTRO, L. R. The Idea of development and the study of children in Brazil as a developing society. Psychology and developing societies, v. 24, n. 2, p. 181-204, 2012.

CORSARO, W. A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: ArtMed, 2011.

DURKHEIM, E. Childhood. In: JENKS, C. (Org.). The Sociology of Childhood: essential readings. Great Britain: Batsford Academic, 1982, p. 146-150.

FREIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p.185-204, 2010.

GILLIS, J. Transitions to Modernity. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.). The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011, p. 114-126.

HEYWOOD, C. A history of childhood: children and childhood in the west from Medieval to Modern times. Cambridge: Polity Press, 2001.

KRAMER, S. História do atendimento à criança brasileira. In: KRAMER, S. A Política do Pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1982, p. 49-91.

PARSONS, T. The socialization of the child and the internalization of social value orientations. In: JENKS, C. (Org.). The Sociology of Childhood: essential readings. Great Britain: Batsford Academic, 1982, p. 139-145.

PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

PINHEIRO, A. Criança e adolescentes no Brasil: por que o abismo entre a lei e a realidade. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2006.

QVORTRUP, J. (Org.). Studies in Modern Childhood: society, agency and culture. Basingstoke, Hampshire, GBR: Palgrave Macmillan, 2005.

QVORTRUP, J. Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social”. Pro-Posições, v. 22, n. 1, p.199-211, 2011a.

QVORTRUP, J. Childhood as a Structural Form. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.) The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011b, p. 21-33.

SIROTA, R. A indeterminação das fronteiras da idade. Perspectiva, v. 25, n. 1, p. 41-56, jan./jun., 2007.

SMOLKA, A. L. B. Estatuto de sujeito, desenvolvimento humano e teorização sobre a criança. In: FREITAS, M. C.; KUHLMANN JR., M. (Org.). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002, p. 99-129.

STEARNS, P. N. Childhood in world history. New York: Routledge, 2006.

WELLER, W. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 205-224, maio/ago., 2010.

WELLER, W.; MOTTA, A. B. Apresentação: A atualidade do conceito de gerações na pesquisa sociológica. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p.175-184, 2010.

Downloads

Publicado

23-07-2016

Edição

Seção

TEMAS EM DESTAQUE