Cuándo y cómo la protección de la infancia es un valor para los adultos
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v0i11.3520Resumo
Este trabajo presenta los resultados de una investigación sobre la protección de la infancia y
las relaciones intergeneracionales, partiendo de los estudios de la infancia y de la perspectiva
generacional para pensar tal problemática. Considerando específicamente la realidad de
los niños que se corresponden con un modelo de infancia “idealizada”, reflexionamos sobre
la relación adulto-niño y cómo ella es impactada por la idea de protección. Participaron en la
investigación tres grupos de adultos, con los cuales se realizaron reuniones inspiradas en la
metodología de los grupos operativos, en dos ciudades del sudeste de Brasil. A partir del trabajo
de campo, fue posible percibir que la protección no fue vista por los adultos como un concepto
acabado y fijo para ser aplicado, pero sí como un valor que será adecuado a las situaciones
específicas que involucran a adultos y niños. El factor generacional aparece circunscrito a los
roles profesionales o parentales de los adultos; señalando los límites del lugar generacional que
ocupan los adultos frente a la infancia en la contemporaneidad.
Palabras clave: infancia, protección de la infancia, relaciones intergeneracionales.
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