Escuta e diálogo: crianças e jovens na formação de minipúblicos potentes para a construção de políticas inclusivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i31.46034

Palavras-chave:

crianças e jovens, minipúblicos, deliberação pública, participação política

Resumo

Neste artigo analisamos, em uma perspectiva interdisciplinar, aspectos teóricos dos conceitos de representação, participação e deliberação, objetivando por em questionamento a participação em arenas que viabilizem atos de fala e de escuta, atos de troca, tais como os minipúblicos. No caso, elegemos como exemplar as iniciativas voltadas para crianças e jovens, por tratar-se de um público cuja voz é notadamente silenciada quando o assunto envolve política e as decisões políticas que vão ter impacto na vida cotidiana, como os espaços escolares e os equipamentos culturais. Para ilustrar a análise, apresentamos uma experiência fomentada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, que objetiva abrir espaço de fala, escuta e troca para crianças, com vistas a obter subsídios para a implantação de ações e políticas públicas relacionadas com às necessidades locais redução de vulnerabilidades em territórios periféricos.

 

Biografia do Autor

Conceição Firmina Seixas Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutora em Psicologia (IP-UFRJ) e Professora Adjunta Faculdade de Educação-UERJ/ Departamentos de Estudos da Infância-DEDI; Pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude (NIAJ-UFRJ).

Giselle Arteiro Nielsen Azevedo, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Arquiteta, Doutora em Engenharia de Produção (COPPE-UFRJ) e Professora Associada FAU-UFRJ e PROARQ-FAU-UFRJ; Coordenadora do Grupo Ambiente-Educação (GAE) - PROARQ-FAU-UFRJ; Pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude (NIAJ-UFRJ).

 

Heloisa Dias Bezerra, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil - UNIRIO

Doutora em Ciência Política (IUPERJ) e Professora Associada FCS-UNIRIO; Pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude (NIAJ-UFRJ).

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Publicado

04-02-2022

Edição

Seção

SEÇÃO TEMÁTICA: INTERDISCIPLINARIEDADE