Bebês “ocupantes” de pesquisas e cidades: reflexões sobre o direito à moradia e cuidado na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v0i33.53618Palavras-chave:
bebês, cidade, moradia, cuidadoResumo
Este artigo, recorte de uma pesquisa de doutorado, em andamento, na área de Educação, tem por objetivo conhecer os cotidianos de bebês em uma ocupação localizada no chamado centro da cidade de São Paulo, Brasil. Este texto, em especial, parte da ideia de bebês como “ocupantes” e apresenta breve revisão de literatura, com vistas a identificar o lugar que os mesmos ocupam nas pesquisas, em diferentes áreas de conhecimento, além de realizar considerações sobre o lugar que ocupam na cidade. O trajeto diário de uma bebê – moradora de uma ocupação do centro de São Paulo – até a creche é tomado como mote para reflexão sobre direito à cidade e à moradia, bem como ao cuidado e às distintas formas de viver a infância, buscando aproximar estudos de bebês e estudos urbanos. O presente artigo ainda aponta para importância de pesquisas que, ao considerarem os bebês como sujeitos relacionais, considerem as relações mais amplas e estruturais que envolvem suas vidas.
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