Adolescência, capacitismo e escola: apontamentos sobre as representações sociais da Síndrome de Down
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v1i40.56860Palavras-chave:
adolescência, capacitismo, inclusão social, síndrome de DownResumo
Em uma sociedade atravessada pelos ideais capacitistas, as pessoas com alguma deficiência enfrentam o desafio de confrontar estruturas consolidadas para se inserirem socialmente. Esse modo de funcionar afasta os “corpos deficientes” do acesso a serviços e da participação da comunidade, subalternizados sob a classificação de pessoas especiais. Esta pesquisa tem como objetivo conhecer as representações sociais de professores e alunos pares de adolescentes com Síndrome de Down em uma escola pública do Recife-PE. Trata-se de um estudo qualitativo, que utiliza a Teoria das Representações Sociais, que são conhecimentos prévios do senso comum – um conjunto de ideias construídas nas relações sociais cotidianas. A coleta foi realizada a partir de observação participante e entrevista semiestruturada com professores e colegas de classe de uma adolescente com Síndrome de Down. Os resultados desvelam representações marcadas por ideias capacitistas, o que demarca um longo caminho para a consolidação da inclusão na sociedade brasileira.
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