Adolescência negra
uma etnografia sobre os efeitos do racismo na saúde mental infantojuvenil
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v1i39.62076Palavras-chave:
racismo, saúde mental, educação, adolescênciaResumo
Este estudo buscou analisar os efeitos do racismo na saúde mental de adolescentes em uma escola pública do interior do Rio Grande do Sul no período de dezembro de 2022 a abril de 2023. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, etnográfica com análise temática do grupo focal realizado com seis adolescentes autodeclaradas pardas/negras. Evidenciou-se, através desse estudo, que as práticas racistas impactam os relacionamentos familiares e o rendimento escolar. Identificou-se que o racismo provocou efeitos deletérios na saúde mental das adolescentes, seja pela depressão, ansiedade, ideação suicida. A busca por uma saúde mental dessa população depende de uma educação antirracista para a modificação dessa realidade.
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