Água Santa e o poder simbólico: O papel da religiosidade na construção da resistência popular na comunidade do Pires (MG)

Autores

  • Gabriela Fraga Fernandez PPGSA, UFRJ

Palavras-chave:

água, resistência, simbolismo, conflito, mulheres

Resumo

O presente artigo tem por objetivo demonstrar como a relação entre religiosidade, gênero e práticas comunitárias tradicionais permitiu a construção de um movimento popular de resistência a mineração na comunidade do Pires, Congonhas-Mg. Para isso, descreve o evento de limpeza liderado por cinco mulheres da comunidade de uma das nascentes assoreadas em 2010 pelas atividades da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), e, trata de duas práticas rituais e comunitárias que fundamentam as ações de resistência à mineração: o batismo das pernas das crianças na Água Santa e os mutirões de limpeza do “regão”, uma antiga captação de água feita pelos próprios moradores da localidade.

Biografia do Autor

Gabriela Fraga Fernandez, PPGSA, UFRJ

Doutoranda em Antropologia pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

2020-12-07

Edição

Seção

Artigos