Educação não formal, Fundação Ana Lima e Projeto Ilhas: seria este um campo de atuação do cientista social?

Autores

  • Patrícia Maria Apolônio de Oliveira
  • Thiago César Martins do Nascimento

Resumo

Esse artigo disserta sobre a educação não formal, suas práticas de ensino e a possibili­dade de atuação do cientista social neste campo. É resultado de uma pesquisa empírica sobre a Fundação Ana Lima, que tem como principal atividade o Projeto Ilhas. Este Projeto assiste, me­diante práticas de educação não formal voltadas para a cidadania, crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social do município de Fortaleza. A realização da pesquisa baseou-se na abordagem qualitativa, em que utilizamos como instrumento para coleta de dados entrevistas semiestruturadas e auxílio de teóricos do cerne supracitado. A partir das observações das ativi­dades de teatro, buscamos compreender como se constrói o processo de formação cidadã dos jo­vens atendidos pelo projeto. Nesse exercício, percebemos ranhuras nos processos educativos, principalmente no tocante a formação crítica dos participantes, estando em atenção à formação profissional do facilitador do espaço em questão. Nesta ambiência, percebe-se um campo fértil para atuação do cientista social, este último possivelmente habilitado para atuar com ensino, pesquisa e extensão, bem como desenvolver uma boa formação crítica e cidadã junto ás crianças e jovens do Projeto.

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Publicado

2017-03-30

Edição

Seção

Artigos