Eleições, partidocratas e messianistas: para uma sociologia da orientação do voto dos cariocas
Resumo
Mobilizando a teoria clássica da democracia, propomos que sua dimensão representativa sempre abarcou tensões como hoje com o que chamamos de crise de credibilidade das nossas instituições representativas. Neste ponto, nosso objetivo é, a partir dos tipos ideais de partidocratas e messianistas, iluminar a questão do lugar ocupado por partidos e candidatos na motivação de voto dos cariocas. Para tanto, nossa metodologia constituiu-se em um questionário fechado realizado pelos alunos do curso de métodos quantitativos da PUC-Rio em outubro de 2014, com 403 entrevistados em diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro, e posterior análise de dados no programa SPSS. A partir disso, percebemos a tendência geral carioca ao messianismo e nos sentimos obrigados, para melhor refinar o trabalho, a compreender os partidocratas em duas chaves: os partidocratas-pacientes e os partidocratas-agentes. Concluímos que a ênfase no candidato ainda é maioria absoluta em nossa população, e também que a maioria das pessoas não se sentiram esclarecidas com as manifestações. Todavia, a modernização parece avançar, e mais das características do velho brasileiro descrito nas consagradas interpretações ficam para trás.
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