A IMORTALIDADE DA ALMA EM “O SONHO” (1399)

Autores

  • Ariane Guimarães Graduanda em História pela Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v2i1.44218

Palavras-chave:

Imortalidade da Alma, Medieval, Filosofia, Sonho, Bernat Metge

Resumo

Dois dos temas mais tradicionais das Filosofias Antiga e Medieval são os da transcendência e da imortalidade da alma, tópicos presentes na literatura ocidental pelo menos desde Platão. Bernat Metge dedica, em sua obra "Lo somni" (1399), todo o primeiro livro, quando, na prisão, o rei de Aragão D. João I (1350-1396) lhe aparece em sonho para consolá-lo e alertá-lo acerca dos acontecimentos vindouros, na melhor tradição boeciana da Consolação da Filosofia. É então que o tema é literariamente oferecido: o rei principia a prova da imortalidade da alma com uma exposição cronológica dos principais filósofos que se debruçaram nessa importante questão (desde Empédocles até os padres da Igreja). Proponho apresentar os principais aspectos que Metge desenvolve sobre a imortalidade da alma em seu Livro I.

Downloads

Publicado

2015-08-17

Edição

Seção

Artigos