TEOLOGIA, RETÓRICA E SIGNO: O LUGAR DA INTERPRETAÇÃO DAS ESCRITURAS EM AGOSTINHO E VIEIRA

Autores

  • Felipe Silva Mestrando em Literatura Brasileira no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v4i1.44263

Palavras-chave:

Letras Seiscentistas, Sermões, Retórica, Hermenêutica

Resumo

O presente artigo busca situar Vieira e seu conjunto de sermões enquanto produto e parte de um controle que, ao mesmo tempo em que institui o orador como alguém autorizado a dizer, cerceia o que pode e deve ser dito. Tem-se então uma reflexão sobre as letras seiscentistas a partir da impossibilidade de se referir à divindade e ao mistério apostólico como objeto de discurso. Problema este que aqui se acentua a partir da caracterização da linguagem tomada mediante a incompletude e a impossibilidade do discurso contemplar plenamente aquilo que nomeia. No decurso da análise caberá rediscutir algumas considerações sobre o universo da retórica e da hermenêutica assim como discutir a ideia de signo fraturado inerentes à metafísica cristã. Além disso, buscarei colocar em evidência o lugar da interpretação em alguns momentos da obra de Santo Agostinho.

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Publicado

2015-09-23

Edição

Seção

Artigos