A SANTIDADE ETÍOPE A PARTIR DAS GÄDLÄ DE MABA SEYON E GABRA KRESTOS

Autores

  • Vitor Cunha Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v6i2.44293

Palavras-chave:

Gädlä, Etiópia, Santidade Etíope,

Resumo

O objetivo deste trabalho é fazer uma primeira análise de duas gädlä (a tradução do termo é algo como “luta”, e é similar às hagiografias produzidas no âmbito da Igreja Católica), uma a respeito do santo Maba Seyon e outra a respeito do santo Gabra Krestos. O trabalho, primeiramente, apresenta os conteúdos desses dois textos de forma mais descritiva; em um segundo momento, analisaremos o conteúdo deles no que tange as questões relacionadas à santidade etíope. As questões que aparecem em ambos os textos e em outras gädla servem para que pensemos o quanto elas estão inseridas em um modelo de santidade etíope. As particularidades, por sua vez, demonstram o que cada narrativa traz de contribuição para os objetivos da Igreja Etíope: no caso da narrativa de Maba Seyon, a evangelização do Damot, enquanto que na narrativa de Gabra Krestos vemos uma pretensão da Igreja Ortodoxa Etíope de traduzir textos de outros locais para moldá-los à sua ortodoxia.

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Publicado

2019-01-29

Edição

Seção

Artigos