A teoria das paixões e Otelo

Autores

  • Giovani Roberto Gomes Silva UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v7i2.44300

Palavras-chave:

retórica, aristóteles, shakespeare

Resumo

Para resgatar pensamentos e práticas no contexto da cultura elisabetano-jaimesca e do teatro shakespeariano, o presente artigo visita a Retórica de Aristóteles e sua formulação das paixões da alma, tratando-a como fundamento histórico-cultural, considerando sua influência durante toda a Idade Média e seus reflexos na Inglaterra shakespeariana e o basilar Livro II da Retórica de Aristóteles, que trata das paixões, na composição da peça e nos discursos de seus personagens, para analisar excertos da peça inspirada em uma novela veneziana de Cinthio (1566), Otelo, inclusive dos diálogos entre personas, em busca de pontos de contato entre a teoria já mencionada e o desenvolvimento cênico criado por Shakespeare. Finalmente, o artigo discute tais idéias, teorias e excertos da peça, procurando entender de que modo foram construídas e trabalhadas as paixões  dos personagens em Otelo.

Biografia do Autor

Giovani Roberto Gomes Silva, UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre e doutorando em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Linha de pesquisa: poéticas da modernidade em perspectiva comparada.

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Publicado

2021-04-09

Edição

Seção

Artigos