Escravos na Inglaterra anglo-saxã: apontamentos e perspectivas sobre a escravidão na alta Idade Média (c.800 – c.1100)
DOI:
https://doi.org/10.55702/medievalis.v8i1.44306Palavras-chave:
Escravidão, Inglaterra anglo-saxã, Alta Idade MédiaResumo
A questão da escravidão nas sociedades da Alta Idade Média é caracterizada por um alto grau de complexidade. Diferentemente de outras sociedades marcadas pela presença de escravos, nos primeiros séculos do medievo a escravidão não foi exatamente definida por questões econômicas, raciais ou religiosas. A ausência de um componente específico que justificasse ou caracterizasse a escravidão acarreta em uma marcante dificuldade em defini-la, precisamente quando se trata de diferenciá-la de outras formas de trabalho não-livre do período, como a servidão. Diante desta complexidade, parece mais lógico compreender escravidão enquanto categoria, definida mais pelos interesses e objetivos daqueles que a constroem do que por características estabelecidas a priori. O presente artigo apresenta uma análise da escravidão na Inglaterra anglo-saxã, construída a partir de bibliografia prévia sobre o tema, com o objetivo de demonstrar algumas possibilidades que este entendimento traz para o estudo da escravidão na Alta Idade Média, bem como discutir algumas dificuldades que podem vir a ser amenizadas a partir de tal compreensãoDownloads
Publicado
2021-04-10
Edição
Seção
Artigos