Escravos na Inglaterra anglo-saxã: apontamentos e perspectivas sobre a escravidão na alta Idade Média (c.800 – c.1100)

Autores

  • Lucas Pereira Rodrigues Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v8i1.44306

Palavras-chave:

Escravidão, Inglaterra anglo-saxã, Alta Idade Média

Resumo

A questão da escravidão nas sociedades da Alta Idade Média é caracterizada por um alto grau de complexidade. Diferentemente de outras sociedades marcadas pela presença de escravos, nos primeiros séculos do medievo a escravidão não foi exatamente definida por questões econômicas, raciais ou religiosas. A ausência de um componente específico que justificasse ou caracterizasse a escravidão acarreta em uma marcante dificuldade em defini-la, precisamente quando se trata de diferenciá-la de outras formas de trabalho não-livre do período, como a servidão. Diante desta complexidade, parece mais lógico compreender escravidão enquanto categoria, definida mais pelos interesses e objetivos daqueles que a constroem do que por características estabelecidas a priori. O presente artigo apresenta uma análise da escravidão na Inglaterra anglo-saxã, construída a partir de bibliografia prévia sobre o tema, com o objetivo de demonstrar algumas possibilidades que este entendimento traz para o estudo da escravidão na Alta Idade Média, bem como discutir algumas dificuldades que podem vir a ser amenizadas a partir de tal compreensão

Biografia do Autor

Lucas Pereira Rodrigues, Universidade Federal Fluminense

Graduado em História pela Universidade de Passo Fundo (UPF), Mestrando em História na Universidade Federal Fluminense (UFF)

Downloads

Publicado

2021-04-10

Edição

Seção

Artigos