Peste negra e o fim da educação medieval

Autores

  • Lucas Henrique Feitosa de Mattos Universidade Católica de Petrópolis

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v9i1.44316

Resumo

O presente artigo expõe como a pandemia de Peste Negra, ocorrida mais de um século antes do fim do Medievo, pode se dizer como causa remota do fim da Idade Média e do surgimento do Renascimento. Entre as muitas alterações de caráter social, econômico e político, a grande transição da qual se tomará nota ocorreu no campo da educação. A pedagogia medieval, de caráter sobrenatural e profundamente cristã, progressivamente se viu substituída pelo humanismo, redescoberto da antiguidade clássica. Se a Idade Média fez reinar a Teologia e a Filosofia como ciências soberanas entre os professores e alunos, a partir do século XV e com o desaparecimento dos antigos sábios de profunda contemplação, oradores, poetas e artistas surgem como novos mestres para os novos tempos renascentistas. Por fim, se pergunta se a atual pandemia de COVID-19 possui caráter transformador capaz de substituir os atuais ideais educacionais por outros ainda desconhecidos, a exemplo do que ocorreu com a Peste Negra.

Biografia do Autor

Lucas Henrique Feitosa de Mattos, Universidade Católica de Petrópolis

Nascido a 26 de agosto de 1993 no Rio de Janeiro. Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 2016, onde concluiu o Curso de Formação de Oficiais da Linha Combatente. Atualmente faz Mestrado no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Católica de Petrópolis.

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Publicado

2021-04-13

Edição

Seção

Artigos