Physiologus: a tradução de uma tradição medieval
DOI:
https://doi.org/10.55702/medievalis.v9i1.44317Palavras-chave:
Animais, Bestiário, Idade Média, LiteraturaResumo
Bestiários são uma coletânea de pequenas histórias que descrevem animais reais e imaginários, vegetais e, até mesmo, pedras. Da mesma forma que as fábulas, também apresentam um fundo moral, porém com a diferença de que aqueles veiculam alegorias cristãs que servem como veículos de instrução ética e, do mesmo modo, contribuem para a instrução religiosa.
O presente artigo tem como objetivo oferecer, de forma concisa e breve, um olhar analítico de um gênero muito popular durante a Idade Média. Mais especificamente, um bestiário em Antigo Inglês será analisado por possuir algumas características incomuns para o gênero ao qual pertence. Tal bestiário, encontrado no Livro de Exeter, um dos maiores códices ainda existentes da Literatura Anglo-Saxã, possui apenas três entradas de animais, contrastando com as mais de 90 existentes em outras obras do mesmo gênero. Além disso, pretende-se mostrar exemplos de cada um dos animais propostos para citar algumas questões cristãs ali presentes.