Inês de Castro: exercício de memória e de ficção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55702/medievalis.v10i2.48915

Palavras-chave:

Inês de Castro, história, memória, ficção, narrativas.

Resumo

Este artigo tem como objetivo revisitar algumas das diferentes versões da história de Inês de Castro, personagem histórica e também do imaginário português sob a luz da teoria da memória vis (memória como um exercício de potência, que vai além da memória mnemotécnica), de Aleida Assman (2011). Também levamos em consideração a natureza da própria narrativa ficcional como instrumento gerador de possíveis que cria diferentes versões da personagem e o confrontamos com a história que se quer estanque e que busca criar apenas uma versão da verdade para nossa personagem. A história da Rainha Póstuma e de seu amor com D. Pedro I ganhou narrativas diferentes com o passar do tempo e a personagem também teve suas características modificadas para atender a novos valores. Neste breve estudo trabalhamos com alguns cronistas medievais, pinturas, canções e poemas que trazem consigo a marca de sua época, mas que giram em torno da imagem inconclusa de Inês de Castro.

Biografia do Autor

Rahissa Oliveira de Lima, Rede Pública Estadual de Pernambuco e da Rede Municipal do Paulista

Professora de Língua Portuguesa da Rede Pública Estadual de Pernambuco e da Rede Municipal do Paulista. Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco.

Larissa de Souza Arruda, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora adjunta de Língua Francesa e Literaturas de Expressão Francesa da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-01-13

Edição

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Artigos