VIABILIZAR UMA INTERPRETAÇÃO AUTÊNTICA DA ILÍADA: O CASO DA TRADUÇÃO DE CARLOS ALBERTO NUNES E PROPOSTA DE UM MÉTODO DE COMO TRADUZIR EMOÇÕES MAIS ADEQUADAMENTE
DOI:
https://doi.org/10.55702/medievalis.v11i1.53247Palavras-chave:
Tradução, Ilíada, estudo de emoções, Carlos Alberto Nunes.Resumo
A literatura grega vem sendo estudada por séculos, dada a sua grande importância e influência na literatura ocidental. Contudo, é necessário que se tenha em mente alguns aspectos importantes quando se despende tempo com poemas e textos traduzidos da língua grega. Para exemplificar nosso ponto de vista, propusemos um estudo de caso a partir de nossa pesquisa sobre as emoções na Ilíada, onde se fez necessário uma pesquisa detalhada de ἔλεος, μῆνις e alguns dos seus respectivos cognatos e sinônimos para que pudéssemos analisar essas emoções sob perspectiva aristotélica, apontando os problemas enfrentados pelo pesquisador, quando o mesmo ignora o texto em grego, pautando-se exclusivamente na tradução em língua moderna.
Referências
ARISTÓTELES. Retórica. Tradução de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2019.
CAMPOS, André Malta. A (im)piedade de Aquiles. Letras Clássicas, USP, n. 5, p. 79-88, 2001.
GUGGENBERGER, Rainer. Sobre a função da Ilíada na gênese da Retórica de Aristóteles. Kalagatos, Fortaleza, v.10 n.20, p. 357-388, 2013.
HOMERO. Ilíada. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
MACIEL, Felipe Marques. A Presentificação da ausência e a dissolução da presença: a semântica da “saudade” nas épicas homéricas. Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
MANTOVANELI, Luiz Otávio. Éleos de Aquiles segunda a teoria aristotélica das emoções. Revista Enunciação, Rio de Janeiro, v. 3, n.2, p. 81-90, 2018.
NETO, João Angelo Oliva. O hexâmetro datílico de Carlos Alberto Nunes: teoria e repercussões. Revista Letras, Curitiba, n. 89, p. 187-204, 2014.
VIEGAS, Alessandra Serra. A arrogância de Aquiles e a doçura de Pátroclo: a narrativa de uma philía mediada pelo equilíbrio entre hýbris e sofrosýne. Revista Principia, Rio de Janeiro, n. 25, 2012.
