António Patrício: um simbolista entre a ortodoxia e a heterodoxia

Autores

  • Roberto Nunes Bittencourt UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2017.v14n1a10544

Resumo

Ao situar António Patrício no contexto finissecular, cabe ressaltar que seu primeiro texto dramático -- O Fim -- data de 1909 e o último -- D. João e a Máscara -- de 1924, para verificar-se que os textos se desenvolvem numa época marcada por múltiplas tendências, o que poderia fazer supor que Patrício é um simbolista tardio ou simbolista extemporâneo. Entretanto, seriam enquadramentos insuficientes para um escritor que, como simbolista,
foi, sobretudo, heterodoxo. Sua obra situa-se numa convergência do Simbolismo
e do Saudosismo, e, como será analisado, se Patrício soube, de fato, assimilar a herança simbolista, soube também acompanhar toda a evolução da estética simbolista, construindo uma obra original.

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Publicado

2017-06-07