Mário de Sá-Carneiro, 100 anos depois

Autores

  • Ida Alves
  • Rafael Santana

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2017.v14n2a17636

Palavras-chave:

Literatura portuguesa,

Resumo

1914 e 2014, dois números que evidenciam inicialmente 100 anos de distância. E nossa memória coletiva poderia de pronto relembrar um evento que marcou fortemente a história do mundo ocidental, que foi a Primeira Guerra Mundial. E é desse marco histórico que de fato pretendemos partir não como condenação do holocausto, não como rememoração de suas vítimas, não como celebração aos sobreviventes que recontaram a história a partir de outros vieses, mas sim como comemoração de uma sobrevida que se inscreve como memória ética e sobretudo como resposta estética a um tempo marcado pelo caos. Octavio Paz -- O Arco e a Lira --, debruçando-se sobre as relações entre a literatura e o mundo, já sinalizara que “o poema hermético proclama a grandeza da poesia e a miséria da história” (2013, p.37)...

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Publicado

2017-12-30