A escrita de Guimarães Rosa: um compromisso do coração

Autores

  • Eduardo Coutinho Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2019.v16n1a29866

Palavras-chave:

Guimarães Rosa, linguagem e estrutura narrativa, Vanguardas e Modernismo.

Resumo

Ao colocar em xeque a linguagem e a estrutura narrativa tradicional da literatura brasileira, através da ruptura de todo o convencional e das inovações que introduziu em seu processo de escrita, Guimarães Rosa realizou, com sua obra, uma verdadeira revolução no sistema literário nacional. Essa postura, que por um lado o aproximou da que fora adotada pelas Vanguardas do princípio do século XX e do Modernismo brasileiro da primeira fase, e, por outro, induziu críticos, particularmente euro-norte-americanos, a vê-lo como um “pós-moderno”, será discutida neste trabalho, a partir de fragmentos extraídos de momentos distintos de sua narrativa, que teve como uma de suas mais fortes preocupações a de que é “somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo”.

Biografia do Autor

Eduardo Coutinho, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ

Professor Titular Emérito de Literatura Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre e Literatura Comparada pela Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill, e Doutor (PhD) em Literatura Comparada pela Universidade da Califórnia, Berkeley (1983). É pesquisador 1A do CNPq e sua principal área de pesquisa é a Literatura Comparada, com ênfase sobre a Literatura Latino- Americana contemporânea.

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Publicado

2020-06-05