Três lágrimas por Agustina

Autores

  • Monica Baldaque

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2019.v16n2a38190

Biografia do Autor

Monica Baldaque

Natural de Gondim, Peso da Régua (região do Douro), espaço importante para a sua atuação como artista plástica. Conclui o Curso de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1970) e passa a se dedicar ao restauro de pintura e depois envereda pela carreira de Conservador de Museus. Nesse âmbito desempenhou as funções de Conservadora de Museus Municipais do Porto, na Direcção do Museu Nacional de Literatura (estrutura que não chegou institucionalizar-se) e na Direcção do Museu Nacional de Soares dos Reis. Enquanto pintora, realizou exposições individuais, quase todas no Porto: em 1989, "Galeria da Praça", com o tema "Memória do Tempo que passa"; em 1991, Galeria "Café des Arts", com as ilustrações para o livro Vento, areia e amoras bravas (da escritora Agustina Bessa-Luís, mãe de Mónica Baldaque), e outra, no mesmo espaço, sob o tema "O sono"; em 1997, Galeria "Degrau", sob o tema "Naturezas Mortas", entre outras. Ilustrou o livro de Maria Rosas da Silva, Poemas sem importância, em 1992, concebeu a capa de outro (um trabalho de tese, de Laura Bulger, sobre o romance A Sibila de Agustina Bessa-Luís) e considera a sua obra ilustrativa, na medida em que há sempre o suporte de um texto memorialista, ou uma chamada ao imaginário dos clássicos contos infantis, em especial nos livros para crianças que ilustrou, alguns de sua inteira autoria. Utiliza sempre as tintas acrílicas ou o pastel. O dourado surge frequentemente como base para os trabalhos e a cor é profundamente trabalhada, massacrada, com sobreposição de camadas leves. A partir de 2000, publica também as suas próprias narrativas em livro, ilustrando-as. É filha de Agustina Bessa-Luís, autora homenageada no presente Dossier.

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Publicado

2020-09-22

Edição

Seção

Olhares sobre e para Agustina