Ruína e esquecimento em Risque esta palavra

Autores

  • Philipe Barcellos Barros Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2022.v19n2a58784

Palavras-chave:

Ruína, Comparação, Processos, Passagem do tempo, Memória

Resumo

Esse artigo busca analisar o poema “por que um barco volta a ser madeira” de Ana Martins Marques, publicado no livro Risque esta palavra, mais especificamente na seção “porta de saída”. A análise tem como objetivo entender como a passagem do tempo e a morte se relacionam com a ruína, ou melhor, como os processos de arruinamento aplicados a materiais e ao ser humano são construídos através desses elementos relacionados. Para isso, serão necessários os referenciais teóricos de Sophie Lacroix em “esthétique des ruines” e de Georges Didi Huberman em “cascas” para que seja possível observar as imagens criadas, bem com as comparações feitas para definir esses processos e como eles se manifestam nas estruturas sintáticas que formam o poema, principalmente relacionadas aos verbos.

Biografia do Autor

Philipe Barcellos Barros, Universidade Federal do Rio de Janeiro

formado em Licenciatura em letras portugues literatura de lingua portuguesa e mestrando na area de literatura brasileira na universidade federal do rio de janeiro. Dedicado ao estudo da poesia contemporanea e modernista

Referências

DIDI-HUBERMAN, Georges. “Cascas.” São Paulo: Editora 34 (2017).

LACROIX, Sophie. "Ce que nous disent les ruines: la fonction critique des ruines." Ce que nous disent les ruines (2007): 1-318.

MARQUES, Ana Martins. Risque essa palavra. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

MATEUS, Alfredo LML, Andréa H. Machado, e Patrícia A. Aguiar. “Tabela de tempo de decomposição de materiais: contexto para a abordagem de química ambiental no ensino profissional de nível médio.” Química nova na escola 41.3 (2019): 259-265.

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Publicado

2023-10-20