Hélène Cixous e a literatura brasileira dissidente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2022.v19n2a60139

Palavras-chave:

O riso da Medusa, Hélène Cixous, Amara Moira, Angélica Freitas, Corpos dissidentes.

Resumo

A partir da definição de escrita feminina elaborada por Hélène Cixous em O riso da Medusa, de 1975, este artigo busca averiguar a presença de sua relevância teórica e estrutural na insurgência de escritas literárias produzidas por corpos dissidentes em sua constante luta contra o falocentrismo heteronormativo que ainda hoje fomenta social e culturalmente o meio literário brasileiro. Por seu estreito diálogo com as ideias de Cixous, enquanto resposta à sua convocação literária revolucionária, analisaremos o fazer poético de duas escritoras brasileiras contemporâneas, Amara Moira e Angélica Freitas, no intuito de demonstrar como esses corpos de escritas dissidentes performam a escrita feminina cixousiana.

Biografia do Autor

Davi Andrade Pimentel, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Pós-doutorando Sênior, com bolsa Faperj, do Departamento de Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pós-doutor Sênior, com bolsa Faperj, do Departamento de Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pós-doutor, com bolsa Faperj, do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense.

Trabalha com a tradução para o português de textos dos escritores franceses: Maurice Blanchot, Bernard Noël e Hélène Cixous.

Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense.

Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará.

Graduado em Letras-Literaturas pela Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2023-10-20