Hélia Correia, a palavra como revolução
DOI:
https://doi.org/10.35520/metamorfoses.2024.v21n01a62889Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar a novela Villa Celeste, de Hélia Correia, publicada em 1985. Apoiada em uma referencialidade histórica que vai do Estado Novo ao 25 de Abril, a narrativa acompanha a trajetória de Teresinha Rosa, personagem com uma credulidade e uma bondade que a empurram à margem, figurando como uma idiota, no sentido que este – conforme apontara Isabel Pires de Lima (2018) – tem em estar fora da centralidade, propondo um outro olhar para o mundo e uma outra forma de discursividade. Nesse sentido, a novela de Hélia Correia, ao trazer à boca de cena uma figura tão marginalizada, propõe uma outra forma de habitar no mundo, dando uma sobrevida à esperança do 25 de Abril e propondo, através do discurso de Teresinha Rosa, uma outra forma de revolução.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).