Eduardo Lourenço, Camões e Portugal: diálogos de rebeldia
Resumo
Relendo os ensaios camonianos escritos por Eduardo Lourenço (éditos e inéditos) conclui-se que Camões ocupou sempre um lugar central nas suas preocupações. Quem se detiver apenas nos textos publicados a partir da década de 70 poderia ser levado a pensar que Camões representa para Eduardo Lourenço um autor entre muitos outros, o que não é verdade. Para Lourenço como para a maioria dos ensaístas que publicaram sobre literatura ao longo da segunda metade do século XX, Camões acaba por ser tema de disputa direta ou indireta. Outra conclusão que pode extrair-se da leitura dos Estudos sobre Camões, Obras Completas (volume VI), é a de que nos encontramos perante um camonista irregular e relativamente escasso. Essa percepção pode resultar do contacto estrito com os estudos que foram sendo publicados de forma relativamente avulsa e dispersa. Qualquer dessas ideias se dissolve, porém, com a visão global que se torna acessível com a publicação do volume.
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