Relação antigo-novo na morfologia urbana - contraste e analogia na Praça Mauá do Rio de Janeiro

Autores

  • Natália de Freitas Cruz Arquiteta e Urbanista (PUC-Rio), Pós-graduada em Design pela IPOG-RJ e em História da Arte e da Arquitetura pela PUC-Rio. Mestranda em Teoria e Ensino de Arquitetura no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ-FAU-UFRJ

Resumo

O artigo tem como finalidade analisar as relações entre antigo e novo por meio dos conceitos de colagem (ROWE, 2008), contraste e analogia (SÒLA- MORALES, 2008), situando-os numa morfologia urbana histórica. Utilizamos como estudo de caso o contexto da Região Portuária do Rio de Janeiro, em especial da Praça Mauá, que contém fragmentos de eras distintas como parte de sua espacialidade. Entendendo os processos urbanos como a sobreposição de temporalidades, o projeto do Porto Maravilha inevitavelmente articulou situações complexas. Suas intervenções, como a nova urbanização, o Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, são mais uma camada histórica inserida na malha urbana, gerando novos significados por meio de relações com o contexto e sendo um reflexo de seu próprio tempo. Palavras-chave. Morfologia urbana, Praça Mauá, contraste e analogia, patrimônio, Rio de Janeiro.

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Publicado

2023-10-28