A cidade, o comércio e um porto: endereços não residenciais em Vitória a partir de georreferenciamento histórico (1920-1940)
Résumé
Esta pesquisa tem como objetivo elaborar um banco de dados histórico acerca de usos e atividades, especialmente de perfil não residencial em Vitória (Espírito Santo, Brasil), como variáveis de compreensão e análise das formas urbanas. Os usos não residenciais estão relacionados, historicamente, à formação dos núcleos urbanos compreendendo uma diversidade de escalas e categorias. Tal conexão inquestionável pelo vasto arcabouço teórico publicado leva, por consequência, ao reconhecimento de que há uma conexão entre os usos comercial/serviços e a forma urbana. Em se tratando de metodologia adotada alguns recortes foram importantes. Primeiro destaca-se tratar de estudo acerca do perfil de comércio tradicional, ou de rua, justificado pela predominância histórico- temporal. Um recorte necessário diz respeito ao território e a cronologia: entende-se pelo limite do bairro centro da cidade de Vitória, nas décadas que compreendem a primeira metade do século XX, época de auge da região como referência de centralidade no contexto local. Dos diversos usos catalogados – à exemplo de comércio de roupas e acessórios, perfumes, brinquedos, remédios, tecidos, discos, dentre outros – pretende-se dar enfoque, neste artigo, aos endereços não residenciais que podem indicar relações entre a cidade e a presença do porto marítimo de incontestável longevidade e importância histórica. Palavras-chave: Revista, geoprocessamento, cartografia histórica, forma urbana.Téléchargements
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