A ARKHÉ DO NOVO MUNDO E A “OPINIÃO DE PLATÃO”: INTEGRAÇÃO E CONTATOS
DOI:
https://doi.org/10.26770/phoinix.v23.2.n8Palavras-chave:
Platonismo e Tradição Clássica no Brasil, Simão de Vasconcelos e a Crônica da Companhia de Jesus, Platonismo e anarquismo, Maria Lacerda de Moura, José Oiticica.Resumo
A presença dos clássicos gregos na formação do Brasil é um tema que abarca uma diversidade de experiências, tanto no que diz respeito a processos de integração – na medida em que o Brasil integrou-se à “sabedoria das nações” –, quanto a múltiplos contatos que permitiram a compreensão das dimensões histórica, política e cultural, em que a nação brasileira se conformou. É, pois, sob essa ótica, a da integração e dos contatos, que nos propomos a apresentar uma primeira análise acerca dos “modos” nos quais os diálogos platônicos foram integrados a uma determinada compreensão do Brasil: de um lado, sua presença no século XVII nas análises do padre Simão de Vasconcelos, e, de outro, a visão crítica do Brasil na primeira metade do século XX, expressa nas obras de dois pensadores anarquistas: Maria Lacerda de Moura e José Oiticica.
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