DE OLÍMPIA (776 a.C.) A ATENAS (1896) A ATENAS (2004): PROBLEMATIZANDO A PRESENÇA DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA NOS DISCURSOS CONTEMPORÂNEOS SOBRE O ESPORTE
Palavras-chave:
esporte, Jogos Olímpicos, Historiografia.Resumo
Este artigo parle da observação de que, no Brasil, não têm sido comuns iniciativas de um diálogo mais pronunciado entre os historiadores da Antiguidade e os historiadores do esporte. Isso parece curioso, ainda mais quando identificamos que o esporte é uma das manifestações culturais que na contemporaneidade tem feita de forma mais explícita a busca de relação com a Antiguidade Clássica, no âmbito de suas organizações e discursos, algo destacadamente perceptível em uma de suas facetas mais conhecidas: os
Jogos Olímpicos. Este estudo tem por objetivo discutir a natureza da busca de vinculação dos Jogos Olímpicos modernos (recriadas em 1896, a partir da ação denotada do barão francês Pierre de Caubertln) com a Antiguidade Clássica. Esse relacionamento torna-se explícito na realização das Jogos Olímpicos de 1936 (Berlim) e pode ser bastante identificável no polêmico documentário Olympia (1938), de Leni Riefenstahl, fonte que elencamos como privilegiada em nosso estudo. Esperamos que este artigo, que certamente apresenta mais problematizações do que conclusões, possa contribuir para estimular os encontros e diálogos entre historiadores da Antiguidade e do esporte, abrindo novas perspectivas de investigação.
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