QUANDO OS DEUSES VISITARAM OS SERTÕES: A ANTIGUIDADE CLÁSSICA NOS CORDÉIS DE JOÃO MARTINS DE ATAÍDE
DOI:
https://doi.org/10.26770/phoinix.v26.1n08Palavras-chave:
História dos Sertões, cordéis nordestinos, recepção dos clássicos, mitologia greco-romana.Resumo
O Cordel na forma atual é um gênero criado no Brasil, por brasileiros e no Nordeste, sobretudo no Sertão paraibano. Nos primeiros folhetos, os cordelistas apontavam para um Sertão inóspito, mas carregado de imagens idílicas, de heroísmos, de personagens que fugiam das normas estabelecidas por uma desejada sociedade moderna. No universo criado pelos poetas, personagens e espaços da Antiguidade são acessados para integrar as narrativas. Este artigo é dedicado ao estudo da recepção dos clássicos na obra atribuída a João Martins de Ataíde (1880-1959), sobretudo no cordel intitulado “Peleja de Manoel Raymundo com Manoel Campina” (edição publicada em Recife, em 1941). Esse estudo foi operacionalizado em duas frentes: na primeira, investigar-se-á a trajetória do poeta no contexto mais amplo do Cordel enquanto gênero literário. Em seguida, em diálogo com a Teoria da Argumentação de Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca (1958), analisar-se-á como a mitologia clássica foi apropriada pelo cordelista na construção de sua narrativa poética.
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