LISÍSTRATA, A OBRA ‘PERFEITA’ DE UM POETA MADURO

Maria de Fátima Silva

Resumo


A análise que nos propomos fazer de Lisístrata assenta em três motivos. Em primeiro lugar, aquele que é o mais visível e aparatoso, destinado a provocar o riso entre os espectadores menos exigentes, a massa popular, espontânea e ignorante: a feminilidade e o sexo. Mas o poeta estava atento à necessidade de responder a outro tipo de expectativa, daquele público que esperava da comédia uma proposta mais sofisticada. É nesse sentido que a peça inclui também um conteúdo político, focado na governação masculina da cidade e na decadência a que parecia condená-la. Por fim, como corolário destas duas linhas temáticas, um terceiro motivo forte na peça é o conflito de género, tanto no plano doméstico, como no cívico. Com Lisístrata, Aristófanes afirmava-se como criador maduro na arte cómica e poeta de qualidade, mas também como cidadão atento à realidade da Atenas do momento. 


Palavras-chave


sexo; feminismo; conflito de género; mensagem política.

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.26770/phoinix.v28n1

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2022 Maria de Fátima Silva

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.

INDEXADA POR

 
 
 
 
 
  
 
 
 

INSTITUCIONAL

Laboratório de História Antiga - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Largo de São Francisco, nº 1, sala 211 A - Centro, Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20051070 | Tel: +55 (21) 22210341, ramal 205 | www.lhia.historia.ufrj.br - laboratoriodehistoriaantiga@gmail.com