RITUAL E SÍMBOLO
A MÁSCARA NA GRÉCIA ANTIGA
DOI:
https://doi.org/10.26770/phoinix.v29n2a1Palavras-chave:
Arqueologia Grega, Máscaras, Literatura Grega, Identidade, Alteridade.Resumo
Porque, no recente contexto pandémico da Covid-19, as máscaras assumiram incomparável protagonismo, entendemos oportuno reabilitar o eco expressivo dessa enigmática realidade humana, propondo um olhar retrospectivo para a história das palavras, dos conceitos a elas associados, e dos objetos por elas referenciados. Reconhecendo à Grécia o estatuto de incontestável precursora em todas as mediações culturais do pensamento europeu, procuramos apresentar, a partir desse ponto de referência, a peculiar história das máscaras, enquanto fenómeno de criação cultural e expressão religiosa: pela explicitação dos mais antigos achados arqueológicos
ágrafos, e pelo revisitar do excepcional testemunho simbólico da Literatura Grega, em particular da Poesia Homérica, podemos na verdade surpreender em germe, no seu dúplice dinamismo de reconhecimento da identidade e da alteridade, as mais antigas representações da condição humana, e da peculiar relação do homem com os deuses, com o cosmos e consigo mesmo.
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Referências
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