WALBROOK DE LONDINIUM:
O RIO DOS RITOS DA MORTE QUE OS ROMANOS ARRUINARAM
Palabras clave:
Walbrook, Londinium, BritâniaResumen
O rio Walbrook, hoje canalizado e parte do sistema de esgoto de Londres, cortava ao meio a cidade romana de Londinium, na Britânia, onde formava um vale entre duas suaves colinas, antes de desaguar no Tâmisa. Apesar de estar presente em quase todos os estudos sobre a cidade, a documentação escrita sobre o rio é virtualmente inexistente, e a arqueologia é a principal fonte de informações sobre o Walbrook. Este artigo almeja divulgar e atualizar a bibliografia sobre o tema ao trazer novos estudos de hidrologia, que, por sua vez, lançam luz sobre a zona de captação do rio, seu regime de enchentes, e demonstram os esforços dos administradores romanos para domesticá-lo ao longo de quase quatro séculos. O Walbrook, propenso a enchentes, foi um rio de água não potável, graças à presença de indústrias poluidoras às suas margens, mas foi, também, palco e cenário para ritos mortuários que envolveram sepultamentos desviantes, decapitações, e uma multitude de atividades sociais e religiosas que ainda são mal compreendidas e instigam novas pesquisas.
Descargas
Citas
BÜNTGEN, U., TEGEL, W., NICOLUSSI, K., McCORMICK, M., FRANK, D., TROUET, V., KAPLAN, JO., HERZIG, F., HEUSSNER, KU., WANNER, H., LUTERBACHER, J., ESPER, J.. 2500 years of European Climate Variability and human Susceptibility. Science, p. 578-82, 2011.
DARK, P.. The Environment of Southern Roman Britain. In: David B, (ed.) Agriculture and Industry in South-Eastern Roman Britain. Oxford: Oxbow, p. 15-34, 2017.
HARWARD, C.; POWERS, N.; WATSON, S.. The Upper Walbrook valley cemetery of Roman London. Excavations at Finsbury Circus, City of London, 1987-2007. Londres: MOLA Monograph 69, 2015.
HINGLEY, R.. Londinium: a Biography. Roman London from its Origins to the Fifth Century. Londres: Bloomsbury, 2018.
LEARY, J.; BUTLER, J.. Roman Archaeology in the Upper Reaches of the Walbrook Valley. Excavations at 6-8 Tokenhouse Yard, London EC2. Londres: Pre-Construct Archaeology, 2012.
MATTINGLY, D.. An Imperial Possession: Britain in the Roman Empire, 54 BC-AD 409. Londres: Penguin, 2006/2007.
MYERS, S.; BARTON, N.. The Lost Rivers of London. Whitstable, Kent: Historical Publications, 2016.
MYERS, S.. “The River Walbrook and Roman London”. Tese de doutorado. University of Reading, 2016.
PINTO, R.; RANGEL, L. . Aspectos dos “bog bodies” e do “culto da cabeça decepada” na Bretanha pré-histórica e romana. Classica (Sao Paulo), v. 27, p. 155-184, 2014.
PINTO, R.. Os Crânios do Cemitério do Vale Superior do Walbrook: tafonomia e ritos. Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, v. 2, p. 375-395, 2017.
PERRING, D.. London in the Roman World. Oxford: OUP, 2022.
RANIERI, S.; TELFER, A.. Outside Roman London: Roadside Burials by the Walbrook Stream. Londres: MOLA (Museum of London Archaeology), 2017.
REDFERN, R.; BONNEY, H.. Headhunting and amphitheatre combat in Roman London, England: new evidence from the Walbrook Valley. Journal of Archaeological Science. V. 43, p. 214-226, mar., 2014.
TAYLOR, T.. A study of the River Walbrook through Roman London. London Archaeologist 13, p. 95-99, 2012.
TAYLOR, T.. 2020. The pre-Roman Walbrook landscape and Roman London. London Archaeologist 16.1, p. 3-9.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Renato Pinto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Ao encaminhar textos à Revista Phoînix, o autor estará cedendo integralmente seus direitos patrimoniais da obra à publicação, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação específica.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.
O uso dos textos publicados em nossa revista poderão ser distribuídos por outros meios, desde de que atribuídos devidamente à autoria e publicação. A revista está vinculada à licença CCBY-NC (atribuição não-comercial, conforme o Creative Commons).




























