Avaliação de diferentes fatores na remoção de remazol brilliant blue de soluções aquosas por adsorção em fibras de cana de açúcar e coco verde

Autores

  • Aline Merci
  • Leonel Vinicius Constantino
  • Suely Mayumi Obara Doi

Resumo

As indústrias têxteis, durante o processo de tingimento, liberam uma grande quantidade de corantes na água.
Além do seu efeito visual e seus impactos adversos em relação à fotossíntese e demanda química de oxigênio,
muitos corantes sintéticos são tóxicos, recalcitrantes, mutagênicos e carcinogênicos. Dessa forma, novas alternativas
de tratamento dos efluentes gerados, menos agressivas ao meio ambiente, de baixo custo e renováveis
tem sido buscadas, como o uso de resíduos agroindustriais lignocelulósicos, como adsorventes de corantes.
Neste estudo, cana-de-açúcar e fibras de coco foram estudadas quanto à capacidade de adsorver o corante
Remazol Brilliant Blue BB e investigar os efeitos do tempo, pH, quantidade de material adsorvente e concentração
de corante na adsorção do corante. O melhor tempo de adsorção foi de 24 h para fibra de coco e 12 h
para fibra de cana-de-açúcar. Para ambas as fibras, o pH ótimo para a adsorção do corante foi 2, e o uso de 20
g L-1 de fibra foi o mais efetivo para remover 50-200 mg L-1 de Remazol Brilliant Blue BB, com porcentagens
de adsorção acima 90,50% observados para ambas as fibras.
Palavras-chave: Corantes têxteis, adsorção e fibras lignocelulósicas.

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Publicado

2019-11-04

Edição

Seção

Artigos