Análise do Conservadorismo e Persistência dos Resultados Contábeis das Instituições Financeiras Brasileiras

Authors

  • Marcelo P. Arruda UnB/UFPB/UFRN
  • Carlos A. M. Vieira UnB/UFPB/UFRN
  • Edilson Paulo PPGCC/UFPB
  • Wenner G. L. Lucena PPGCC/UFPB

DOI:

https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v10i2.13348

Abstract

O ambiente regulatório das companhias abertas e fechadas apresenta diferenças significativas na qualidade das informações contábeis entre as companhias abertas e fechadas (BALL; SHIVAKUMAR, 2005). Entretanto, a literatura tem sugerido que o processo de mensuração contábil das instituições financeiras se diferenciam substancialmente das demais companhias (PEASNELL et al, 2000). Apesar disso, os estudos anteriores não analisam sistematicamente as diferenças informacionais entre as instituições financeiras abertas e fechadas. O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento dos níveis de conservadorismo e de persistência dos resultados contábeis das instituições financeiras abertas e fechadas brasileiras. Para atender ao objetivo deste trabalho, foi efetuado uma análise dos dados com base nos modelos de conservadorismo proposto por Ball e Shivakumar (2005) e de persistência descrito por Dechow e Schrand (2004), estimados por meio de dados em painel. A amostra foi composta pelas instituições financeiras brasileiras abertas e fechadas no período compreendido entre 1996 e 2013. Os resultados desta pesquisa identificaram que nenhum dos tipos de instituições financeiras (abertas e fechadas) apresenta reconhecimento oportuno das perdas ocorridas no período analisado. Em relação à persistência dos resultados contábeis, as análises apontaram que as instituições financeiras fechadas apresentam maior persistência em seus resultados contábeis que as instituições abertas, resultando em maior previsibilidade dos lucros futuros pelos lucros presentes. Por fim, conclui-se que os resultados contábeis das instituições financeiras brasileiras não apresentam comportamento conservador, além disso, os lucros das companhias fechadas são mais persistentes do que os das companhias abertas.

Author Biographies

Marcelo P. Arruda, UnB/UFPB/UFRN

Mestrando pelo Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-graduação em Ciências Contábeis UnB/UFPB/UFRNGraduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal da Paraíba. Cidade Universitária -- Campus I. Castelo Branco. CEP: 58059-900 -- João Pessoa/PB.

Carlos A. M. Vieira, UnB/UFPB/UFRN

Mestrando pelo Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-graduação em Ciências Contábeis UnB/UFPB/UFRNGraduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da ParaíbaUniversidade Federal da Paraíba. Cidade Universitária -- Campus I. Castelo Branco. CEP: 58059-900 -- João Pessoa/PB.

Edilson Paulo, PPGCC/UFPB

Professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal da Paraíba (PPGCC/UFPB)Doutor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São PauloUniversidade Federal da Paraíba. Cidade Universitária -- Campus I. Castelo Branco. CEP: 58059-900 -- João Pessoa/PB

Wenner G. L. Lucena, PPGCC/UFPB

Professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal da Paraíba (PPGCC/UFPB)Doutor em Ciências Contábeis pelo Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-graduação em Ciências Contábeis UnB/UFPB/UFRNUniversidade Federal da Paraíba. Cidade Universitária -- Campus I. Castelo Branco. CEP: 58059-900 -- João Pessoa/PB

Published

2015-11-02

Issue

Section

Artigos