Museus Corporativos Estratégicos: Uma Análise do Espaço de Memória da Cervejaria Bohemia
DOI:
https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v11i2.13381Abstract
O interesse das empresas em constituir seus espaços históricos não é recente. Com o passar do tempo, entretanto, os museus corporativos são ressignificados e ao lado dos museus tradicionais (uma estrutura estática com a exposição de objetos antigos que contam a história da empresa e serve como um depósito histórico) surge o museu estratégico, onde a memória passa a ser um ativo estratégico da organização. Neste contexto, esta pesquisa buscou identificar, descrever e problematizar o tour pela fábrica da Cervejaria Bohemia como um espaço estratégico de memória corporativa. Para alcançar este objetivo - a partir dos dados coletados em visitas feitas à Cervejaria com registros em fotos, vídeos, anotações de campo e coleta de documentos institucionais - as salas que compõem o percurso de visitação foram analisadas à luz das quatro funções primárias dos museus corporativos. Como resultado, duas funções não foram identificadas, quais sejam preservar a história da empresa e desenvolver um senso de orgulho e identificação do empregado. As demais foram identificadas: em todo o percurso o visitante é informado sobre a empresa e sua linha de produtos e pode-se considerar que o museu é efetivamente utilizado como forma de impactar positivamente a opinião pública. Assim, pode-se afirmar que este espaço, no que diz respeito à construção de uma identidade organizacional, ainda não explorou todo o seu potencial estratégico, parecendo tender para uma configuração que privilegia apenas uma função utilitária bem específica para o uso da memória e de fatos históricos: legitimar a sua marca empresarial.Downloads
Published
2016-08-23
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Artigos
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