O “optativo jussivo” e outras formas de injunção no dialeto grego da Élida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25187/codex.v11i1.55631

Palavras-chave:

epigrafia, dialetos gregos, eleio, optativo, linguagem jurídica

Resumo

Este artigo tem como objeto um fenômeno sintático próprio da linguagem jurídica do dialeto grego da Élida: períodos condicionais com o uso do optativo na prótase e, na apódose, do optativo acompanhado de partícula modal, como forma de injunção. Depois de mostrar que esse emprego modal é excepcional em contraste com outros dialetos, procede-se, primeiro, à investigação das possíveis origens do uso desse modo em tais contextos, levantando hipóteses de como o uso do optativo teria ali surgido e se espalhado. Em seguida, são analisados os modos jussivos presentes nas inscrições da Élida datadas do século VI ao IV a.C. Durante esse período, o optativo com partícula modal é gradualmente substituído, primeiro pelo infinitivo e depois pelo imperativo. O exame do corpus permite sugerir que tanto critérios cronológicos quanto funcionais atuam no desenvolvimento da distribuição desses modos no grego eleio.

Biografia do Autor

Johnny Dotta, Universidade de São Paulo

Mestrando em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Dr. José Marcos Macedo.

José Marcos Macedo, Universidade de São Paulo

Professor de Língua e Literatura Grega do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2023-07-14

Como Citar

Dotta, J., & Macedo, J. M. (2023). O “optativo jussivo” e outras formas de injunção no dialeto grego da Élida. CODEX - Revista De Estudos Clássicos, 11(1), e1112302. https://doi.org/10.25187/codex.v11i1.55631