Mindjeris di Guiné, ka bô m’pina, Ka bô burgunhu. Narrativas de mulheres na/sobre a luta de libertação na Guiné Bissau (trajetórias, construções e percursos emancipatórios)

Patrícia Godinho Gomes

Resumo


O desenvolvimento da luta de libertação na Guiné-Bissau entre finais da década de 1950 e meados dos anos 1970 levou o movimento de libertação (PAIGC – Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) a ter que se confrontar com novas realidades e novos desafios. O processo contou com o inquestionável contributo das mulheres (da Guiné-Bissau e de Cabo Verde). As mulheres participaram, partindo da compreensão de que a libertação não seria bem sucedida sem o aporte de uma parte significativa da sociedade, constituída por elas mesmas. Nestas páginas, procurarei demonstrar de que forma as mulheres guineenses participaram na luta armada (no seu sentido mais lato), e qual o sentido que deram à emancipação, em uma perspectiva de história e mudança, bem como a percepção sobre mulheres militantes. Através da metodologia da história oral e das trajetórias de vida das minhas interlocutoras, procuro compreender como as mulheres construíram a própria ideia de libertação e de emancipação, tendo em conta o contexto colonial e as complexas relações de gênero e de poder.


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