MULHERES ARTISTAS URBANAS: OPERAÇÕES DE RESISTÊNCIA COMO POÉTICA DE DIPNOICO / Urban women artists: resistance operations as poetic of dipnoic

Jo A-mi

Resumo


Neste artigo, lançarei mão do conceito de Resistência como uma rede de insurreições problematizada por mulheres artistas urbanas da cena de Fortaleza-CE. A categoria Resistência tornou-se uma borda temática apre(e)ndida a partir de narrativas dessas artistas (protagonistas de ações que passei a chamar de poéticas de dipnoico) durante processo de pesquisa que vem dialogando com discussões tecidas por Suely Rolnik (2018).

Palavras-chave: Mulheres; Resistência; Insurreição; Narrativas; Poéticas.

Abstract

In this article, I will use the concept of Resistance as a network of insurgencies problematized by women urban artists from the Fortaleza-CE scene. The Resistance category became a thematic differential learned and apprehended  from the narratives of these artists (protagonists of actions that I started to call dipnoic poetics) during a research process that has been dialoguing with discussions made by Suely Rolnik (2018).

Keywords: Women; Resistance; Insurrection; Narratives; Poetic.


Texto completo:

PDF

Referências


BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. 10a ed. RJ: Civilização brasileira, 2016.

CHRISTINA, Raísa. Fortaleza, 20 de fevereiro. 2019 [48:53 min.]. Entrevista concedida à Pesquisa "*”. Entrevistadora: *

FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: N-1 Edições, 2013.

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis/RJ: Vozes, 1986.

HAESBAERT, Rogério. Hibridismo cultural, “antropofagia”

identitária e transterritorialidade. In: BARTHE-DELOIZY, F., and SERPA, A., orgs. Visões do Brasil: estudos culturais em Geografia. Salvador: EDUFBA; Edições L'Harmattan, 2012, pp. 27-46.

HOUAISS - DICIONÁRIO ELETRÔNICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2009.

LAPOUJADE, David. Potências do tempo. 2a.ed. SP: N-1 Edições, 2017.

MUNANGA, Kabengele. Origem e história do quilombo na África. Revista USP (Povo Negro – 300 anos). v. 28. São Paulo: dezembro/fevereiro, 1995/1996, pp.56-63.

PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como método de pesquisa-intervenção, In: PASSOS, E.; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, L. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015, pp.17-31.

PELBART, Peter Pál. O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento. São Paulo: N-1 Edições, 2016.

RIBEIRO, Alexsandra. Fortaleza, 31 de janeiro. 2019 [21:50 min.]. Entrevista concedida à Pesquisa "*”. Entrevistadora: *.

RODRIGUES, Pathy. Fortaleza, 10 de maio. 2019 [35:06 min.]. Entrevista concedida à Pesquisa "*”. Entrevistadora: *.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

SANTOS, Raquel. Fortaleza, 30 de janeiro. 2019 [27:40 min.]. Entrevista concedida à Pesquisa "*”. Entrevistadora: *.

SAWAYA, Paulo; SHINOMIYA, Naomi. Biologia da Tambaki-M’Boya – Lepidosiren paradoxa (Fitz. 1836) Peixe, dipnoico – metabolismo da glicose. Revista Boletim de Zoologia e Biologia Marinha, v. 29: São Paulo, 1972.

SEGATO, Rita Laura. La guerra contra las mujeres. Madrid: traficantes de Sueños, 2016.

SHIKI, Ceci. Fortaleza, 20 de março. 2020 [02:51 min.]. Entrevista concedida à Pesquisa "*”. Entrevistadora: *.




DOI: https://doi.org/10.37235/ae.n40.2

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Direitos autorais 2020 CC Atribuição 4.0

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.